Resenha: Um Perfeito Cavalheiro

Um Perfeito Cavalheiro, de Julia Quinn

Um Perfeito Cavalheiro

Sinopse: Sophie sempre quis ir a um evento da sociedade londrina. Mas esse é um sonho impossível. Apesar de ser filha de um conde, é fruto de uma relação ilegítima e foi relegada ao papel de criada pela madrasta assim que o pai morreu. Uma noite, ela consegue entrar às escondidas no baile de máscaras de Lady Bridgerton. Lá, conhece o charmoso Benedict, filho da anfitriã, e se sente parte da realeza. No mesmo instante, uma faísca se acende entre eles. Infelizmente, o encantamento tem hora para acabar. À meia-noite, Sophie tem que sair correndo da festa e não revela sua identidade a Benedict. No dia seguinte, enquanto ele procura sua dama misteriosa por toda a cidade, Sophie é expulsa de casa pela madrasta e precisa deixar Londres. O destino faz com que os dois só se reencontrem três anos depois, Benedict a salva das garras de um bêbado violento, mas, para decepção de Sophie, não a reconhece nos trajes de criada. No entanto, logo se apaixona por ela de novo. Como é inaceitável que um homem de sua posição se case com uma serviçal, ele lhe propõe que seja sua amante, o que para Sophie é inconcebível. Agora os dois precisarão lutar contra o que sentem um pelo outro ou reconsiderar as próprias crenças para terem a chance de viver um amor de conto de fadas. Nesta deliciosa releitura de Cinderela, Julia Quinn comprova mais uma vez seu talento como escritora romântica.


Novamente nos encontramos em uma resenha de Os Bridgertons!
Neste livro a mocinha não é da alta sociedade, ela é uma bastarda e como essa é uma releitura da Cinderela, todos sabemos que a madrasta má (o nome dela é Araminta) irá fazê-la de criada. Nossa Cinderela, Sophie, foi criada até os 10 anos como pupila do Conde de Penwood, mas sua vida muda drasticamente quando Araminta, nova condessa e (obviamente) esposa do conde, chega com suas duas filhas, Posy (que até é boa com Sophie) e Rosamund (essa aqui é péssima). Os anos se passam e nossa Cinderela continua como pupila, mas, de uma hora para outra, o conde morre. Na hora da leitura do testamento, Araminta iria ganhar algumas libras por ano a não ser que cuidasse de Sophie até ela ter 20 anos, após disso ela iria ganhar um dote, assim como Posy e Rosamund. A condessa resolveu ficar com Sophie, mas ao invés de deixá-la como pupila, ela a fez de criada e não citou o dote.
Agora Sophie tem 21 anos e o baile de máscaras dos Bridgertons está chegando. Sophie não pode ir para esse baile, ela é uma criada. Mas a governanta da casa, a qual nutre grande carinho pela moça, consegue levá-la para o baile. A moça, ao chegar, arranca suspiro de todos, a mais linda do baile! Logo ela conhece Benedict Bridgerton, o “segundo” Bridgerton, o irmão do visconde. Mas nessa noite ele era simplesmente Benedict. Eles se conhecem e imediatamente se apaixonam, sozinhos no terraço privativo, eles tem algumas horas mágicas. Mas chegou meia noite e Sophie precisa ir, porém, antes ela deixa uma (não um sapato!) luva. Benedict tenta se informar a respeito de quem era a dama de prateado, só sabe que é da família Gunningworth, mas não consegue achá-la.
No dia seguinte, Araminta descobre que Sophie saiu e a expulsa de casa, mas a mesma acaba por pegar alguns enfeites de sapato para conseguir um pouco mais de dinheiro e sair de Londres. Dois anos se passam e eles novamente se encontram quando Benedict a salva de ser estuprada por três homens. A partir de então Sophie tem uma gratidão com esse homem, mesmo sendo temorizada pois Benedict não a reconheceu e ela sim. Eles começam uma amizade, mas Benedict começou a sentir desejo por ela e o maior temor de Sophie se concretizou: ele a pediu para ser sua amante. Agora Sophie chegou num dilema: aceitar, amar o amor da sua vida com tudo que pode e viver com a possibilidade de engravidar ou recusar, vê-lo todos os dias angustiado, magoado e com raiva dela e não fazer uma criança sofrer o mesmo que ela sofreu. O final já está óbvio, mas é deliciosa a leitura!
Benedict é um perfeito cavalheiro, porém ele tem seus encantos e Sophie precisa resistir à eles e proteger seus ideias (mesmo difícil pois Benedict é... uau). Muitas das cenas desse livro você chora, outras você fica rindo que nem uma doida desvairada, e teve um momento no final que você faz os dois, pois aquele momento era perfeito! Enfim, super recomendo a leitura, Julia Quinn não deixa a desejar no terceiro livro da saga Os Bridgerton!

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